Aspecto do complexo arquitetônico de Ipanema - morro e represa ao fundo.
(Hugo Augusto Rodrigues)
Em 1895 a propriedade foi transferida para o Ministério da Guerra e se transformou em quartel e depósito. A fábrica foi fechada oficialmente em setembro de 1912. A partir de 1926 foi iniciada a exploração de apatita no morro, perdurando até 1943. Na década de 1950 iniciou-se a exploração de calcário para produção de cimento, cujas atividades foram encerradas no fim da década de 1970.
Toda a área de Ipanema foi transferida para o Ministério da Agricultura em 1937 e o Centro de Ensaios e Treinamento de Ipanema (CETI/CENTRI) iniciou os estudos com sementes e máquinas agrícolas. O Centro Nacional de Engenharia Agrícola (CENEA) foi criado em 1975 e deu continuidade às atividades do CETI/CENTRI, sendo desativado no início da década de 1990 durante o governo Collor.
Em meados da década de 1980, mesmo sob protestos em toda a região, a Marinha do Brasil instalou um centro de pesquisas em parte das terras da antiga “Fazenda Ipanema”, visando o desenvolvimento de reatores para o submarino nuclear. O CTMSP – ARAMAR foi inaugurado em 4 de abril de 1988 e continua desenvolvendo as atividades.
Numa área ao lado de ARAMAR, será construído o Reator Multripropósito Brasileiro (RMB), que é a mais importante iniciativa para a pesquisa nuclear no Brasil atualmente e permitirá o desenvolvimento de novos radiofármacos. Os investimentos brasileiros na área nuclear permitirão ainda que o RMB seja o núcleo de um grande centro de pesquisa e desenvolvimento.
Ainda em 1988 foi apresentada a proposta para se criar uma estação ecológica, por iniciativa do Ministério da Agricultura, numa área de 2.450 hectares ao longo do morro Araçoiaba. Quatro anos depois, em 16 de maio de 1992, parte da área foi ocupada pelo “Movimento dos sem terra”.
Visando a preservação de todo o complexo (fauna, flora e remanescentes históricos), a Floresta Nacional de Ipanema foi criada quatro dias depois da ocupação pelo MST, em 20 de maio de 1992, numa área delimitada em 5.069,73 hectares. A administração passou para o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (IBAMA).
A partir de 2007, com a criação do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a Flona de Ipanema e todas as unidades de conservação federais passaram a ser administradas pelo órgão.
Da fase siderúrgica de Ipanema restam hoje alguns monumentos restaurados, como a Casa de Armas Brancas, o casarão da sede, a serraria, o portão homenageando a maioridade de Dom Pedro II, as primeiras cruzes fundidas em 1818, o monumento a Francisco Varnhagen e os fornos de Frederico Varnhagen e Joaquim Mursa.
Mesmo entre esses monumentos, há alguns que necessitam de intervenções novamente. E além desses, há outros prédios que também precisam de recuperação.
Visita a Ipanema em 1905. (Edmundo Krug - Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo)
Visita a Ipanema em 1905. (Edmundo Krug - Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo)
Visita a Ipanema em 1905. (Edmundo Krug - Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo)
Visita a Ipanema em 1905. (Edmundo Krug - Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo)
Decreto que extinguiu a Fábrica de Ferro em 1912. (Arquivo Centro de Memória de Ipanema)
Alto-fornos construídos em 1818 e bastante utilizados na Real Fábrica de Ferro - 1949. (Luiz Simonetti - Arquivo Daniel Gentili)
Alto-fornos construídos em 1818 durante a administração de Frederico Varnhagen - 1957. Importante atentar para a imponência das construções em relação à estatura de uma pessoa adulta. (Dinho Vianna - Arquivo Wilson Alves)
Alto-fornos construídos em 1818 durante a administração de Frederico Varnhagen - 1957. (Dinho Vianna - Arquivo Wilson Alves)
Alto-fornos construídos em 1818 durante a administração de Frederico Varnhagen - 1992. (Arquivo José Roberto Moraga Ramos)
Alto-fornos construídos em 1818 durante a administração de Frederico Varnhagen. (Caio Meneses Azevedo)
Alto-fornos construídos em 1818 durante a administração de Frederico Varnhagen. (Victor Moraga Ramos)
Fornos para fabricação de carvão construídos em 1912. Foto de 1949.
(Luiz Simonetti - Arquivo Daniel Gentili)
Fornos para fabricação de carvão construídos em 1912. Foto da década de 1960. (Tibor Jablonsky - Cópia Daniel Gentili)
Fornos para fabricação de carvão construídos em 1912. Foto da década de 1960. (Tibor Jablonsky - Cópia Daniel Gentili)
Interior de um dos fornos para fabricação de carvão. (Neide Weingrill)
Locomotivas abandonadas próximo à sede da Floresta Nacional de Ipanema - 1975. (Arquivo Mário Bock)
Locomotivas abandonadas próximo à sede da Floresta Nacional de Ipanema - 2010. (Autor desconhecido)
Vista aérea da antiga Fazenda Ipanema (atual Floresta Nacional de Ipanema) - 1979. ("Cruzeiro do Sul")
Vista aérea da antiga Fazenda Ipanema (atual Floresta Nacional de Ipanema) - 21 de maio de 1940. (Arquivo: "Coleção de Aerofotos oblíquas" - Secretaria de Economia e Planejamento do Estado de São Paulo - Coordenadoria de Planejamento e Avaliação - Instituto Geográfico e Cartográfico)
Selo em comemoração ao aniversário de Iperó homenageia a Floresta Nacional de Ipanema - 2010.
(Arquivo Prefeitura Municipal de Iperó)
Estrada entre Bacaetava e Ipanema - ao fundo parte do morro Araçoiaba. (José Roberto Moraga Ramos)
Estrada entre Bacaetava e Ipanema - ao fundo parte do morro Araçoiaba. (José Roberto Moraga Ramos)
Estrada de acesso à Floresta Nacional Ipanema. (Victor Moraga Ramos)
Estrada de acesso à Floresta Nacional de Ipanema. (José Roberto Moraga Ramos)
Estrada de acesso à Floresta Nacional de Ipanema. (José Roberto Moraga Ramos)
Estrada de acesso à Floresta Nacional de Ipanema. (Luiz Bertini)
Suposta pirâmide no alto do Morro Araçoiaba. (José Roberto Moraga Ramos)
Vista a partir do "Mirante da chilena". Após uma queimada, nota-se a vegetação em crescimento (década de 1990). (Ronaldo César Messias)
Vista a partir do "Mirante da chilena": Sorocaba ao fundo. (Ronaldo César Messias)
Alunos do antigo CENEA (Centro Nacional de Engenharia Agrícola) visitando algumas das antigas ruínas - 1979. (Arquivo Comandante Delfino)
Alunos do antigo CENEA (Centro Nacional de Engenharia Agrícola) visitando algumas das antigas ruínas - 1979. (Arquivo Comandante Delfino)
Alunos do antigo CENEA (Centro Nacional de Engenharia Agrícola) visitando algumas das antigas ruínas - 1979. (Arquivo Comandante Delfino)
Alunos do antigo CENEA (Centro Nacional de Engenharia Agrícola) visitando algumas das antigas ruínas - 1979. (Arquivo Comandante Delfino)
Aspecto do complexo arquitetônico de Ipanema. (Ariane Dellai)
Aspecto do complexo arquitetônico de Ipanema - morro e represa ao fundo. (Hugo Augusto Rodrigues)
Uma das primeiras cruzes fundidas em Ipanema - exposta próxima ao antigo casarão da sede. (Isabel Pakes)
Alto-forno finalizado em 1885, durante a administração de Coronel Mursa, que nunca chegou a funcionar - década de 1960. Ao fundo, os alto-fornos construídos em 1818 durante a administração de Frederico Varnhagen. (Tibor Jablonsky - Cópia Daniel Gentili)
Alto-forno finalizado em 1885, durante a administração de Coronel Mursa, que nunca chegou a funcionar. (Dinho Vianna - Arquivo Wilson Alves)
Alto-forno finalizado em 1885, durante a administração de Coronel Mursa, que nunca chegou a funcionar - 1979. Ao fundo, os alto-fornos construídos em 1818 durante a administração de Frederico Varnhagen. (Arquivo Comandante Delfino)
Alto-fornos de Mursa e Varnhagen.
(José Roberto Moraga Ramos)
Alto-forno finalizado em 1885, durante a administração de Coronel Mursa, que nunca chegou a funcionar. (Victor Moraga Ramos)
Canais que transportavam água para movimentar as máquinas na área dos alto-fornos. (Caio Meneses Azevedo)
Filhote de Urubu encontrado próximo aos alto-fornos de Varnhagen e Mursa. (Caio Meneses Azevedo)
O rio Ipanema foi o primeiro rio brasileiro a ser represado. (Caio Meneses Azevedo)
Aspecto do curso do rio Ipanema. (Caio Meneses Azevedo)
Aspecto do curso do rio Ipanema.
(José Roberto Moraga Ramos)
Represa construída por Hedberg (primeiro diretor da Real Fábrica de Ferro) em 1811. (Victor Moraga Ramos)
Represa construída por Hedberg (primeiro diretor da Real Fábrica de Ferro) em 1811. (Ronaldo César Messias)
Represa construída por Hedberg (primeiro diretor da Real Fábrica de Ferro) em 1811. (Hugo Augusto Rodrigues)
Uma das comportas da represa.
(Ronaldo César Messias)
Casarão que serviu como sede da administração da Real Fábrica de Ferro. (Ronaldo César Messias)
Anexo ao prédio da administração da Real Fábrica de Ferro, construído para receber D. Pedro II durante suas visitas a Ipanema. (Ronaldo César Messias)
Escola em funcionamento na Floresta Nacional de Ipanema e o morro Araçoiaba ao fundo. (Isabel Pakes)
Formação de pedras próxima à represa.
(Isabel Pakes)
Represa construída por Hedberg e o morro Araçoiaba ao fundo. (Ariane Dellai)
Represa construída por Hedberg e parte da fábrica ao fundo. (Neide Weingrill)
Represa construída por Hedberg e parte da fábrica ao fundo. (Ronaldo César Messias)
Represa construída por Hedberg vista a partir do interior da antiga Casa da Guarda. (Luciane Miranda de Arruda Siviero)
Moradores ao lado da represa e o morro Araçoiaba ao fundo - 1949.
(Luiz Simonetti - Arquivo Daniel Gentili)
Moradores ao lado da represa e o morro Araçoiaba ao fundo - 1949.
(Luiz Simonetti - Arquivo Daniel Gentili)
Moradores ao lado da represa - 1949.
(Luiz Simonetti - Arquivo Daniel Gentili)
Moradores ao lado da represa - 1949.
(Luiz Simonetti - Arquivo Daniel Gentili)
Represa e construções da antiga Real Fábrica de Ferro - 1951. (Dinho Vianna - Arquivo Wilson Alves)
Represa e construções da antiga Real Fábrica de Ferro - 1951. (Dinho Vianna - Arquivo Wilson Alves)
Aspecto da vila - 1951. (Dinho Vianna - Arquivo Wilson Alves)
Estrada de acesso a Ipanema e o morro Araçoiaba ao fundo - década de 1960. (Tibor Jablonsky - Cópia Daniel Gentili)
Aspecto da vegetação de cerrado na região de Ipanema - década de 1960. (Tibor Jablonsky - Cópia Daniel Gentili)
Morro Araçoiaba visto a partir da região de Boituva - década de 1960.
(Tibor Jablonsky - Cópia Daniel Gentili)
Protesto contra a instalação de ARAMAR - 1987. (Arquivo Jornal Cruzeiro do Sul)
Construção de ARAMAR - 1987.
(Arquivo Revista Veja)
Inauguração de ARAMAR - 1988.
(Arquivo José Roberto Moraga Ramos)
Inauguração de ARAMAR - 1988. Presidentes Alfonsin (Argentina) e Sarney (Brasil). (Arquivo Revista Veja)
Uma das instalações do complexo ARAMAR. (Jornal Cruzeiro do Sul)
"Movimento dos sem terra" ocupa área em Ipanema - 1992. (Arquivo Ronaldo César Messias)
Projeto do Reator Multipropósito Brasileiro - ao lado do complexo ARAMAR. (Plano Brasil)
Aspecto das casas da vila. (Ariane Dellai)
Cachoeira do rio Ipanema funciona como o "ladrão" da represa. (Victor Moraga Ramos)
Cachoeira do rio Ipanema e a antiga serraria ao lado. (José Roberto Moraga Ramos)
Cachoeira do rio Ipanema e a antiga serraria ao lado. (Ariane Dellai)
Cachoeira do rio Ipanema - aspecto noturno do local. (Luís Gustavo Lopes)
Moradores ao lado da ponte - 1949.
(Luiz Simonetti - Arquivo Daniel Gentili)
Ponte sobre o rio Ipanema. (Ariane Dellai)
Ponte sobre o rio Ipanema. (Hugo Augusto Rodrigues)
Ponte sobre o rio Ipanema. (Ariane Dellai)
Ponte sobre o rio Ipanema. (Victor Moraga Ramos)
Ponte sobre o rio Ipanema. (Victor Moraga Ramos)
Ponte sobre o rio Ipanema. (Ronaldo César Messias)
Ponte sobre o rio Ipanema - aspecto noturno do local. (Luís Gustavo Lopes)
Ponte sobre o rio Ipanema após a restauração - 2015. (Hugo Augusto Rodrigues)
Aspecto do conjunto arquitetônico de Ipanema - década de 1960. (Tibor Jablonsky - Cópia Daniel Gentili)
26 de agosto de 1977: equipe coordenada pelo pesquisador José Monteiro Salazar encontra as antigas construções de Afonso Sardinha. Delmino Veríssimo, funcionário do IBAMA e integrante da equipe, foi quem encontrou as ruínas. Dias depois, foram encontradas também as supostas ruínas dos fornos de Domingos Pereira Ferreira. ("Cruzeiro do Sul" - Arquivo Hugo Augusto Rodrigues)
Vista aérea da Fazenda Ipanema (atual Floresta Nacional de Ipanema) - Casa de Armas Brancas parcialmente destruída (9 de julho de 1939). (Arquivo: "Coleção de Aerofotos oblíquas" - Secretaria de Economia e Planejamento do Estado de São Paulo - Coordenadoria de Planejamento e Avaliação - Instituto Geográfico e Cartográfico)
Casa de Armas Brancas, supostamente construída em 1870
Destruição parcial - 1949. (Luiz Simonetti - Arquivo Daniel Gentili)
Casa de Armas Brancas, supostamente construída em 1870
Destruição parcial - década de 1950.
(Tibor Jablonsky - Cópia Daniel Gentili)
Casa de Armas Brancas, supostamente construída em 1870
Destruição parcial - 1957. (Dinho Vianna - Arquivo Wilson Alves)
Casa de Armas Brancas, supostamente construída em 1870. Destruição parcial - 1957. Alunos de Boituva em visita ao local. (Dinho Vianna - Arquivo Wilson Alves)
Aspecto da Casa de Armas Brancas durante período de restauração - 1969. (História da siderurgia de São Paulo - Jesuíno Felicíssimo Júnior)
Interior da Casa de Armas Brancas durante período de restauração - 1969. (História da siderurgia de São Paulo - Jesuíno Felicíssimo Júnior)
Casa de Armas Brancas restaurada.
(Ariane Dellai)
Interior da Casa de Armas Brancas restaurada. (Ariane Dellai)
Interior da Casa de Armas Brancas restaurada. (Ronaldo César Messias)
Interior da Casa de Armas Brancas restaurada. (Ronaldo César Messias)
Interior da Casa de Armas Brancas restaurada. (Luciane de Arruda Miranda Siviero)
Equipamento utilizado para a confecção de peças na Casa de Armas Brancas (século XIX). (Ronaldo César Messias)
Equipamento utilizado para a confecção de peças na Casa de Armas Brancas (século XIX). (Ronaldo César Messias)
Rio Ipanema, serraria (ao fundo) e a Casa de Armas Brancas. (Ronaldo César Messias)
Antiga locomotiva utilizada para os trabalhos realizados em Ipanema.
(Ariane Dellai)
Antiga locomotiva utilizada para os trabalhos realizados em Ipanema. (Tiago Amato)
Relógio de Sol construído em 1863.
(Caio Meneses Azevedo)
Casa da Guarda. (Luciane de Arruda Miranda Siviero)
Interior da antiga Casa da Guarda.
(Ronaldo César Messias)
Escada desenvolvida em Ipanema para a antiga Casa da Guarda. (Ronaldo César Messias)
Detalhe da escada da antiga Casa da Guarda. (Ronaldo César Messias)
Casa da Guarda: portão forjado em Ipanema, no século XIX,
em homenagem à maioridade do imperador Dom Pedro II. (Ariane Dellai)
Durante anos a antiga serraria ficou abandonada, sendo castigada pela ação do tempo. (Ariane Dellai)
Atualmente, a antiga serraria está restaurada de acordo com as características originais. (Ronaldo César Messias)
Um dos marcos de divisa da área da Floresta Nacional de Ipanema.
(Ronaldo César Messias)
Torres existentes no alto do morro Araçoiaba. (Ronaldo César Messias)
Torres existentes no alto do morro Araçoiaba. (Ronaldo César Messias)
Torres existentes no alto do morro Araçoiaba. (José Roberto Moraga Ramos)
Vista panorâmica a partir das torres existentes no alto do morro Araçoiaba. (Ken Badgley)
Casa da Guarda, a represa e o morro ao fundo. (Victor Moraga Ramos)